Pronto.
Cortei.
Cansei desse jeito desengonçado
Desalinhado
Enfim
desajustado
Que cai sem jeito ou vontade
Por cima do ombro.
De coisas tortas e revoltas, ah
Essas já tenho com gosto!
E sabe de uma coisa?
Esse jeito prepotente de sair se
enroscando
Em tudo quanto é coisa e gente
Já me tirou a paciência e a postura,
juro.
Sem falar na arrogância de acreditar
que Caetano quer contar dos seus
problemas.
Mas vai, tudo bem
Coisa de criança.
A verdade mesmo é que cansei do tom.
Castanho é essa coisa pela metade,
Nem dia
Nem noite.
Chega de indecisão!
E se acontece de acordar assim
Da pá virada
A cisma é ainda maior e arraigada.
Não gosto desse jeito deles
De denunciar
Os sonhos roucos
E as horas poucas.
Mas aí acontece deles virem mansinho
Me enrolando com seu carinho
E me enroscando em suas vontades.
E vem me dizer que, de todo jeito
Não há trabalho feito,
Caráter leigo,
Olho suspeito.
Que isso aqui é liberdade.
Ouro Preto, 17 de janeiro de 2013.
P..s.: Sem rima, metro ou razão. Mas, perdoem! Também há muito tempo não rabisco (arrisco) um poema. Ou talvez nunca tenha aprendido!