domingo, 1 de agosto de 2010

É como se alguém tivesse ousado colocar as coisas sublimes e marmóreas em desassossego. Sinto infantilmente uma fé acuada, que tenta se apegar a qualquer coisa que esteja fora dos engasgos da minha cabeça. E o único som que vem e me pontua, como socos blasfêmicos na boca do estômago, é o da terra proibindo senti-lo de novo. Acostuma-se,isso é fato. Mas a gente também morre um pouco.

Um comentário:

  1. e ainda por infinitas vezes perceberás que o doce em teus lábios vem justamente da certeza do finito de todo ato...
    no momento seguinte ao sorriso os olhos se fecham em uma vã tentativa de guardar pra si a imagem que se esvai. e nisto, sem dúvida, morremos um pouco.

    =)

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