quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não, não aceito a carona, meu senhor. Não quero com sorrisos e acenos de cabeça rítmicos dar a complacência do interesse por coisas que em 3 minutos esquecerei. É um ciclo. Quero no silêncio e na sujeira do ponto de ônibus degustar o peso enjoativo do estômago e do peito. A falência das crenças. Suicídio. Me sinto péssima. Minha casa parece de ouro e eu o mendigo imundo em reverência.

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