quinta-feira, 26 de novembro de 2009



Isso é só um jeitinho, prontamente necessário, de dizer o quanto te gosto e te gosto em tudo. Que o teu sorriso quente vem sempre comigo, mas que tenho medo de esquecê-lo por algum canto que eu vá e ache que seja você, pois não quero roubar nada, quero ter, apenas. E olha que esses cantos são puro fingimento! Eles se vestem de semelhanças só pra me terem ali, estando.

Acho que é birra por deixá-los empoeirar, por vezes. Não é maldade minha, sinto falta de fazê-los respirar. Mas é que o sopro meu pra eles me deixa fraca, por ser dado de um espaçamento que não me conforta ou cura, como devia.

Mas por que diabos esses cantos cismam em entrar em todos os meus cômodos? A casa teve que ser demolida, andem, vão embora!

Mas é que eu também não preciso das paredes, do chão, do teto. Sou pequena e um cantinho apenas já me basta. Basta que me queira.

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